O VALENTE HWANG LEE
Esta linda história aconteceu a mais de cem anos na distante terra da China.
O papai e a mamãe de Hwang Lee tinham falecido. Então ele foi levado a uma escola cristã. Naquele lugar Hwang cresceu forte e feliz.
O mais importante de tudo, foi que ali ele ouviu falar do Senhor Jesus: que tinha morrido na cruz por ele e que tinha ressuscitado. Com muita emoção, Hwang Lee recebeu Jesus no seu coração, tornando-se numa criança fervorosa e fiel a Jesus.
Num certo dia, Hwang foi à aldeia para visitar alguns amigos. Em uma tarde teve a idéia de entrar no templo pagão. Estava entretido olhando para os ídolos mudos que havia naquele lugar, quando viu um ancião entrar.
O ancião colocou incenso diante do primeiro ídolo, se ajoelhou e começou as suas preces. Depois passou para o próximo ídolo e fez a mesma coisa… depois para o outro, e o outro, e assim continuou até rodear todo o templo.
Hwang olhava para ele e pensava com muita misericórdia: “Esse ancião não viverá muito tempo. Ele não sabe nada do Deus verdadeiro. Não conhece qual é o caminho ao céu nem sabe nada da vida eterna! Ninguém nunca ensinou para ele! Mas eu sou apena uma criança, não posso ensinar a um ancião!
Na China se respeita muito aos idosos. Teria sido um grande desrespeito e desonra se Hwang tivesse tentado ensinar alguma coisa a aquele ancião. Mas Hwang ficou muito triste por ver aquele idoso adorar todos aqueles ídolos, e começou a chorar bem na entrada do templo.
Quando o ancião saiu viu o menino chorando e se aproximou dele e lhe disse: “O que aconteceu com você pequeno? Por que está chorando assim?”.
“Eeeee acontece que eu estou muito triste pelo senhor! Eu queria ajudá-lo, mas… eu sou apenas uma criança… eu queria falar de Jesus e do caminho que leva para o céu… mas sou apenas uma criança…”
O que você sabe do caminho para o céu, filhinho? E quem é esse Jesus que você está falando? Perguntou o ancião com muita curiosidade.
Então Hwang Lee contou a história do grande amor de Deus. Contou como Jesus nasceu numa manjedoura e como morreu numa cruz pelos nossos pecados…
O ancião muito comovido disse: “Eu sou muito idoso, de muitos anos, mas jamais ouvi palavras como as que você me contou, pequeno. Venha comigo, por favor! Venha para minha casa e conte tudo isto a minha esposa” Então Hwang foi com o velhinho.
Com muito amor Hwang contou a história de Jesus para o casal de idosos. Quando terminou, o convidaram para que voltasse no próximo dia, e no outro e no outro…
Hwang passou todas as suas férias na casa dos anciãos falando do amor e da vida de Jesus. E uma tarde os idosos, muito emocionados, rogaram para que Jesus viesse a morar nos seus corações. Eles se converteram em fervorosos discípulos de Jesus. Hwang voltou muito feliz para a escola cristã!
Quatro anos mais tarde, um grande missionário aos chineses, chamado Hudson Taylor, foi aquele vilarejo… Ele ficou muito surpreso ao encontrar, no meio de tantos pagãos, a dos fervorosos anciãos cristãos!
Os anciãos lhe contaram como um valente menino lhes falara do amor de Jesus. E com lágrimas nos olhos disseram para o missionário: “Se não tivesse sido pela coragem de aquele pequeno, nós teríamos morrido na escuridão!”
Você também pode imitar o valente Hwang Lee e falar do amor de Jesus a todas as pessoas! Comece na sua escola, bairro e família!
“Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a tosas as pessoas” Marcos 16:15
WILLIAM, O MENINO DE RUA.
Quando William tinha cinco anos, podia ser achado descalço, morto de fome e frio, mendigando pelas ruas de Glasgow, na Escócia. Às vezes ganhava algo, outras vezes ficava com fome. Ele chegava a passar dois dias sem comer nada. Ainda que fosse muito pequeno, ele já se perguntava: “Por que será que as pessoas não entendem que estou com muita fome?”
Quando William fez seis anos e meio, começou a trabalhar numa fábrica. Ali trabalhava doze horas diárias!… e ganhava um xelim (Algo assim como 5 centavos) por semana.
E assim continuou a sua vida cheia de pesares, fome e frio. Quando completou os dezessete anos, alguém falou para ele do amor de Jesus. William abriu o seu coração e convidou Jesus para morar nele. A partir daquele momento William achou tanta paz e tanto amor que nasceu no seu coração o desejo fervoroso de servir a Jesus e assim falar àoutras pessoas desse amoroso Salvador. Passado algum tempo, William encontrou um emprego melhor, formou uma linda família e adquiriu uma confortável casa. Mas, cada vez que via uma criança mendigando nas ruas lembrava da sua infância e um aperto surgia no seu coração. Então começou a orar por eles, a trabalhar e a construir lares para receber e cuidar dessas crianças abandonadas. Deus prosperou a sua fé e graças ao seu grande amor, William Quarrier, chegou a ser o grande fundador dos famosos Lares para Crianças Órfãs da Escócia.
Não importa o nosso passado, o quanto sofremos, Deus pode e quer usar a nossa vida para falarmos do Seu amor.
“Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas” Marcos 16:15
O PODER DA ORAÇÃO DE UMA MÃE!
Uma família Cristã estava passando por serias necessidades financeiras e de enfermidade, ainda que se mantivessem firmes crendo na cura e na mudança dessa terrível situação. O pai da família estava desempregado devido a uma doença que o deixara temporariamente prostrado. A mãe era uma mulher de oração, e vendo a necessidade de alimentar aos seus três filhos, foi ao quarto para clamar ao seu bom Deus. Depois de um longo momento na presença de Deus, sentiu a voz do Espírito Santo no seu coração dizendo para ir à mercearia do Seu Breno.
-Na mercearia do Seu Breno? Pensou Rose. Esse homem é muito bravo e não gosta das pessoas, e se eu ainda for lá sem dinheiro….
-Vá à mercearia de Seu Breno… repetiu a doce voz no seu coração.
Então a mãe cheia de fé se levantou e com um de seus pequenos foi à mercearia.
Chegando lá, estava seu Breno com cara de poucos amigos e disse para ela.
-Pois não senhora! Precisa de quê?
-Bem, veja só. Queria saber se o senhor pode me fazer um crédito… é que o meu marido está doente e…, disse a mãe conturbada sem saber ao certo o que dizer.
-Fiado? De jeito nenhum! Eu não vendo fiado pra ninguém e a senhora sabe muito bem disso! Da onde tirou a idéia que eu faria uma exceção com a senhora! Pode esquecer!!!
-É que… sabe… eu estava aflita pela nossa situação e orando, Deus me disse para vir aqui e …
-Deus? Ta brincando!! Ele lhe deu meu endereço e o meu telefone??! Kkkkkk! Veja senhora, eu não acredito em Deus, e quer saber quem me ajuda aqui? Não é Deus não, é o meu braço, meu trabalho, meu suor! Há anos que trabalho e por isso não vendo fiado, porque o que tenho custou muito!! Com certeza a senhora se equivocou!! Mas quer saber? Para a senhora não ficar com dúvida, acabo de ter uma idéia fantástica! Veja aqui tenho uma balança de contrapeso que pertenceu ao meu avô! Ela já está aposentada, mas vamos fazer o seguinte. A senhora me dá a lista de compra, a gente coloca a lista num dos pratos da balança e eu darei de graça em mantimentos o quanto a lista de compras pesar.
A mãe pegou uma caneta e um papel, fez uma breve oração e começou a escrever com firmeza. Depois de uns minutos entregou o bilhete para seu Breno, que com ar de zombaria estava ajeitando a balança no meio do balcão.
Quando Seu Breno colocou o papel no prato da balança, algo incrível aconteceu. O prato desceu tudo! Seu Breno esfregava os olhos sem saber o que fazer! O que seria aquilo…. como era possível!!!
O homem espantado começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada. Era uma montanha de mantimentos que encheram duas sacolas.
A mãe muito emocionada, levantou os braço louvando ao Senhor, tomou o seu filho nos braços e juntos agradeceram. Mais uma vez Deus tinha sido fiel!
Com grande alegria pegou as sacolas e saiu da mercearia não sem antes agradecer com um abraço apertado ao Seu Breno que ficara boquiaberto.
Depois que a mãe saiu, o comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido… Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia: “Obrigada Senhor porque a tua Palavra diz: jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão!”
- Valeu cada centavo.. Acho que a partir de hoje deixarei de confiar no meu braço , pensou Breno com um sorriso de satisfação.